17 de fev. de 2014
14 de fev. de 2014
Liturgia do dia 14.02.2014 - São Cirilo
Primeira Leitura: 1º Livro dos Reis 11,29-32; 12,19
Aconteceu, naquele tempo, que, tendo Jeroboão saído de Jerusalém, veio
ao seu encontro o profeta Aías, de Silo, coberto com um manto novo. Os dois
achavam-se sós no campo. Aías, tomando o manto novo que vestia, rasgou-o em
doze pedaços e disse a Jeroboão: ‘Toma para ti dez pedaços. Pois assim fala o
Senhor, Deus de Israel: “Eis que vou arrancar o reino das mãos de Salomão e te
darei dez tribos. Mas ele ficará com uma tribo, por consideração para com meu
servo Davi e para com Jerusalém, cidade que escolhi dentre todas as tribos de
Israel”. Israel rebelou-se contra a casa de Davi até o dia de hoje. -
Palavra do Senhor.
Comentando a Liturgia: O gesto simbólico de Aías quer
da ênfase a decisão de Deus. O manto novo representa que um novo tempo virá, os
pedaços rasgados representam as 12 tribos de Israel. A Jeroboão são confiadas
as 10 tribos do norte, os outros pedaços representam a tribo de Judá, que
pertence à casa de Davi e Benjamin.
A desobediência e a infidelidade de Salomão, afastou não só a ação de Deus mas também fez com que o povo começasse a se dividir, era necessário que a ordem fosse restabelecida, que a aliança fosse refeita, e isso aconteceu através de Jesus.
A desobediência e a infidelidade de Salomão, afastou não só a ação de Deus mas também fez com que o povo começasse a se dividir, era necessário que a ordem fosse restabelecida, que a aliança fosse refeita, e isso aconteceu através de Jesus.
E hoje, será que
estamos sendo fiéis a aliança com Deus, mesmo depois da vinda de Jesus, será
que não continuamos a ser desobedientes, será que não continuamos a nos
dividir, até quando vamos insistir em criar o nosso próprio Deus?
Salmo: 80(81), 10-11ab. 12-13.
14-15 (R. Cf. 11a.9a)
Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus!
Em teu meio não exista um deus estranho nem adores a um deus
desconhecido! Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, que da terra do Egito te
arranquei.
Mas meu povo não ouviu a minha voz, Israel não quis saber de
obedecer-me. Deixei, então, que eles seguissem seus caprichos, abandonei-os ao
seu duro coração.
Quem me dera que meu povo me escutasse! Que Israel andasse sempre em
meus caminhos! Seus inimigos, sem demora, humilharia e voltaria minha mão
contra o opressor.
Evangelho: Marcos 7,31-37
Naquele tempo, Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia
e continuou até o mar da Galiléia, atravessando a região da Decápole. Trouxeram
então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe
impusesse a mão.
Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou
os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. Olhando
para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!”
Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a
falar sem dificuldade.
Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas,
quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. Muito impressionados,
diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos
falar”. - Palavra da Salvação.
Comentário: Jesus "fazia bem todas as coisas". Isto revela o empenho que
colocava no exercício de sua missão. Ele não fazia as coisas pela metade, não
concedia benefícios parcelados e condicionados, nem se contentava com ações
malfeitas. Pelo contrário, seus gestos poderosos traziam a marca da plenitude.
No caso do surdo-mudo, a plenitude do gesto de Jesus deve ser entendida
para além da cura física. O fato de abrir-lhe os ouvidos, possibilitando-lhe
ouvir perfeitamente, e da libertação da mudez, de modo a poder falar sem
dificuldade, já é, por si, formidável. Contudo, isto ainda seria insuficiente
para que a ação de Jesus fosse declarada bem-feita. Era necessário possibilitar
ao surdo-mudo um "abrir-se" ainda mais radical: desfazer-lhe as
outras prisões, e num nível tal de profundidade, de forma a colocá-lo em plena
sintonia com Deus e com os seus semelhantes.
Sem esta passagem da cura física à cura espiritual, a primeira não teria
muita importância. Vale a pena alguém ser curado da surdez e da mudez para
levar uma vida egoísta, sem solidarizar-se com os necessitados? Tem sentido ser
privilegiado com um gesto de misericórdia de Jesus, e recusar-se a ser
misericordioso com o próximo?
Só uma cura radical possibilitaria àquele homem ser misericordioso com
os demais. E era isto que interessava a Jesus. - (Padre Jaldemir Vitório)
13 de fev. de 2014
V Semana - Quinta-feira - Tempo Comum - Anos Pares
Tempo Comum - Anos Pares
V Semana - Quinta-feira
Lectio
V Semana - Quinta-feira
Lectio
Primeira leitura: 1 Reis 11, 4-13
4Na idade senil de Salomão, as suas mulheres desviaram-lhe o coração para outros deuses; e assim o seu coração já não era inteiramente do Senhor, seu Deus, contrariamente ao que sucedeu com David, seu pai. 5Foi atrás de Astarté, deusa dos sidónios, e de Milcom, abominação dos amonitas. 6Salomão fez o mal aos olhos do Senhor e não seguiu inteiramente o Senhor, como David, seu pai. 7Por essa altura, ergueu Salomão um lugar alto a Camós, deus de Moab e a Moloc, ídolo dos amonitas, sobre o monte que fica mesmo em frente de Jerusalém. 8E fez o mesmo por todas as suas mulheres estrangeiras, que queimavam incenso e sacrificavam aos seus deuses. 9O Senhor irritou-se contra Salomão, pois o seu coração se afastara do Senhor, Deus de Israel, que se lhe tinha revelado por duas vezes, 10e lhe ordenou sobre estas coisas para não seguir os deuses estrangeiros. Ele, porém, não cumpriu o que o Senhor lhe prescrevera. 11Então o Senhor disse-lhe: «Já que procedeste assim e não guardaste a minha aliança nem as leis que te prescrevi, vou tirar-te o reino e vou dá-lo a um dos teus servos. 12Entretanto, não o farei durante a tua vida, por causa de David teu pai; é das mãos de teu filho que Eu o arrancarei.
O reinado de Salomão, glorioso sob tantos aspectos, teve as suas sombras que se podem resumir numa só palavra: idolatria. Havia uma lei que proibia o casamento com mulheres estrangeiras, exactamente para evitar o pecado de idolatria. Salomão seguiu uma política de alianças em boa parte baseada em combinações matrimoniais. As suas mulheres pagãs exigiam templos onde prestar culto aos seus deuses. Salomão cedeu a esses pedidos e ele mesmo e alguns dignitários da corte, bem como populares, caíram na idolatria. Salomão afastou-se do Senhor, Deus de Israel. E o Senhor rejeitou-o. Em consequência dessa rejeição acontecerá o cisma do reino.
Estes textos, escritos na época do exílio e do pós-exílio, tempos de grande sofrimento, fizeram Israel repensar a sua história em perspectiva teológica. Porquê o exílio, a dispersão, e tanto sofrimento e humilhação? Que fundamento tinha o anseio da restauração da unidade e da paz do reino de David, tão sentido por todos? Os autores sagrados tinham uma resposta: apesar da infidelidade do homem, Deus permanece fiel à sua aliança e à sua promessa de paz.
Evangelho: Marcos 7, 24-30
Naquele tempo, 24Jesus partindo dali, foi para a região de Tiro e de Sídon. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse, mas não pôde passar despercebido, 25porque logo uma mulher que tinha uma filha possessa de um espírito maligno, ouvindo falar dele, veio lançar-se a seus pés. 26Era gentia, siro-fenícia de origem, e pedia-lhe que expulsasse da filha o demónio. 27Ele respondeu: «Deixa que os filhos comam primeiro, pois não está bem tomar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos.» 28Mas ela replicou: «Dizes bem, Senhor; mas até os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas dos filhos.» 29Jesus disse: «Em atenção a essa palavra, vai; o demónio saiu de tua filha.» 30Ela voltou para casa e encontrou a menina recostada na cama. O demónio tinha-a deixado.
Depois de ter curado muitos doentes e discutido com os fariseus em Genesaré, Jesus prossegue a sua viagens por Tiro, Sídon e Decápole, terras pagãs. E também aí realiza milagres: a cura da filha da mulher cananeia, que escutamos hoje, e a do surdo-mudo, que escutaremos amanhã.
No diálogo com a mulher cananeia emerge a tensão entre o papel proeminente de Israel na história da salvação e o universalismo da mesma salvação. Não só os «filhos», os judeus, mas também os «cães», os pagãos, segundo a metáfora, são chamados à salvação. A única condição é escutar a Boa Nova e acolher Jesus como Senhor: «Dizes bem, Senhor…», exclama a mulher. «Em atenção a essa palavra, - diz-lhe Jesus - vai; o demónio saiu de tua filha». A fé da cananeia dissolveu a tensão e alcançou-lhe o milagre. A filha foi libertada do demónio.
No diálogo entre Jesus e a mulher aparecem as expressões «pão dos filhos» e «migalhas dos cachorrinhos». É já um anúncio do milagre da multiplicação dos pães, que Marcos narrará pouco depois (cf. Mc 8, 1-10).
Jesus também continua a rebater, com palavras e acções, o legalismo dos judeus, dando atenção ao mundo e à cultura grega. Não esqueçamos que Marcos escreve para uma comunidade cristã grega.
Meditatio
A promessa de Deus a David foi cumprida: «Não serás tu que vais construir uma casa para eu habitar mas serei eu a construir uma casa para ti» «Um teu filho vai suceder-te e será ele a construir uma casa para o meu nome», (cf. 2 Sm 7, 5ss.). Salomão construiu efectivamente um templo para o Senhor. Mas, por influência das suas mulheres, acabou por cair na idolatria e também construiu templos para os deuses pagãos. O seu coração dividiu-se entre Deus e os seus interesses políticos: «o seu coração já não era inteiramente do Senhor, seu Deus» (v. 4).
As tentações de Salomão continuam actuais, também para nós. É preciso grande fortaleza de alma para resistir e permanecer fiéis a Deus. Os deuses que, hoje, nos podem seduzir, talvez se chamem sucesso, ambição, dinheiro, sensualidade, paixões amorosas… Mas Deus não admite divisões e quer ser amado com todo o nosso coração: «Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças» (Dt 6, 5).
O verdadeiro filho de David, que resistiu a todas as tentações, foi Jesus. Para permanecer dócil ao Pai, aceitou a humilhação e a morte. Foi ele quem construiu o verdadeiro Templo de Deus, ao morrer e ressuscitar. Como ensina S. Pedro, trata-se um templo feito de pedras vivas. E nós fazemos e faremos parte dele, se permacemos fiéis ao Senhor.
Na mulher estrangeira, em terra estrangeira, de que nos fala o evangelho, identifica-se a igreja, missionária e católica, isto é, universal. A igreja, estrangeira no meio dos entrangeiros, pobre entre os pobres, continua a obra da Encarnação. Como Cristo assumiu toda a humanidade, também o cristão se insere e compromete no esforço da humanidade que tende para a sua plenitude, no movimento do espírito humano que tende para Cristo. Trata-se de um movimento de inclusão, de integração, de assimilação da humanidade na humanidade de Cristo. A «católica» é esta mulher estrangeira que, em terra estrangeira, procura Cristo, humilde entre os humildes, e que descobre ao mundo a verdade que Cristo lhe revela sobre si mesma: «Sim, Senhor» (v. 28). E suplica para todos que as migalhas, os elementos da humanidade, sua filha – ferida, doente, desorientada, confusa – sejam reorientados, recompostos, assumidos, integrados, curados, reentregues à plenitude de Cristo.
Como dehonianos, queremos uma fraternidade cada vez mais universal que aproxime os povos de toda a terra. É uma utopia; mas agora, como dizia Paulo VI, a utopia é o nome da realidade. A fraternidade entre todos os povos é uma utopia pela qual trabalhamos, para que se torne realidade na civilização do amor, com a promoção humana integral (cf. Os Religiosos e a Promoção humana, SCRIS, 25 de Abril de 1978).
As tentações de Salomão continuam actuais, também para nós. É preciso grande fortaleza de alma para resistir e permanecer fiéis a Deus. Os deuses que, hoje, nos podem seduzir, talvez se chamem sucesso, ambição, dinheiro, sensualidade, paixões amorosas… Mas Deus não admite divisões e quer ser amado com todo o nosso coração: «Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças» (Dt 6, 5).
O verdadeiro filho de David, que resistiu a todas as tentações, foi Jesus. Para permanecer dócil ao Pai, aceitou a humilhação e a morte. Foi ele quem construiu o verdadeiro Templo de Deus, ao morrer e ressuscitar. Como ensina S. Pedro, trata-se um templo feito de pedras vivas. E nós fazemos e faremos parte dele, se permacemos fiéis ao Senhor.
Na mulher estrangeira, em terra estrangeira, de que nos fala o evangelho, identifica-se a igreja, missionária e católica, isto é, universal. A igreja, estrangeira no meio dos entrangeiros, pobre entre os pobres, continua a obra da Encarnação. Como Cristo assumiu toda a humanidade, também o cristão se insere e compromete no esforço da humanidade que tende para a sua plenitude, no movimento do espírito humano que tende para Cristo. Trata-se de um movimento de inclusão, de integração, de assimilação da humanidade na humanidade de Cristo. A «católica» é esta mulher estrangeira que, em terra estrangeira, procura Cristo, humilde entre os humildes, e que descobre ao mundo a verdade que Cristo lhe revela sobre si mesma: «Sim, Senhor» (v. 28). E suplica para todos que as migalhas, os elementos da humanidade, sua filha – ferida, doente, desorientada, confusa – sejam reorientados, recompostos, assumidos, integrados, curados, reentregues à plenitude de Cristo.
Como dehonianos, queremos uma fraternidade cada vez mais universal que aproxime os povos de toda a terra. É uma utopia; mas agora, como dizia Paulo VI, a utopia é o nome da realidade. A fraternidade entre todos os povos é uma utopia pela qual trabalhamos, para que se torne realidade na civilização do amor, com a promoção humana integral (cf. Os Religiosos e a Promoção humana, SCRIS, 25 de Abril de 1978).
Oratio
Senhor, no corpo do consagrado renova-se, de algum modo, o mistério da tua Encarnação. O teu corpo era o verdadeiro templo, o lugar de manifestação e do encontro com a tua divindade. Além disso, ofereceste-o como oblação santa ao Pai. Ao entrar no mundo rezaste: Pai, «não quiseste sacrifícios nem holocaustos, mas deste-Me um corpo... Então Eu disse: Eis-Me aqui para fazer a Tua vontade» (Hbr 10, 5.7). Em ti, o cristão é também templo de Deus e sacerdote chamado a oferecer sacrifícios, a começar pelo de si mesmo. O consagrado, de modo particular, faz do seu corpo uma oblação santa, realizando de modo permanente a exortação de Paulo «oferecei os vossos corpos, como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o vosso culto espiritual» (Rom 12, 1). Por isso, queremos, hoje, unir-nos a ti presente na vida do mundo e, em solidariedade contigo... oferecer-nos ao Pai como oblação viva, santa e agradável «como oferenda e sacrifício de agradável odor» (Ef 5,2). Amen.
Contemplatio
O patriarca Jacob promete à tribo de Aser um pão suculento e digno dos reis (Gen 49). O pão verdadeiramente real é o que nós possuímos. É o pão divino, é o pão do céu. É a Eucaristia. O povo de Israel teve o maná, mas não sustentava senão a vida terrestre. O nosso maná entretém a vida espiritual. «Eu sou o pão da vida, diz-nos o bom Mestre. Os vossos pais tiveram o maná, um pão terrestre, eu sou o pão da vida, descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente; o pão que eu hei-de dar é a minha carne para a vida do mundo» (Jo 6).
Vós ofereceis este pão, Senhor, à minha pobre alma. Podíeis dizer-me como à Cananeia: não é bom tomar o pão dos filhos para o atirar aos cães. Mas o vosso coração é infinitamente compassivo e misericordioso.
Dais-me este pão para me alimentar e para me fortificar contra todo o desfalecimento: o pão que fortalece o coração do homem (Sl 103). A minha acção de graças dirige-se ao vosso coração (Leão Dehon, OSP3, p. 634).
Vós ofereceis este pão, Senhor, à minha pobre alma. Podíeis dizer-me como à Cananeia: não é bom tomar o pão dos filhos para o atirar aos cães. Mas o vosso coração é infinitamente compassivo e misericordioso.
Dais-me este pão para me alimentar e para me fortificar contra todo o desfalecimento: o pão que fortalece o coração do homem (Sl 103). A minha acção de graças dirige-se ao vosso coração (Leão Dehon, OSP3, p. 634).
Actio
Repete frequentemente e vive hoje a palavra:
«Sim, Senhor» (Mc 7, 28)».
«Sim, Senhor» (Mc 7, 28)».
| Fernando Fonseca, scj |
Fonte: http://www.dehonianos.org/
7 de fev. de 2014
Liturgia Diária Comentada 07/02/2014 Sexta-feira
1ª Leitura - Eclo 47, 2-13 (gr. 2-11)
Leitura do Livro do Eclesiástico 47, 2-13 (gr. 2-11)
Como a gordura, que se separa do
sacrifício pacífico, assim também sobressai Davi, entre os israelitas. Brincou
com leões como se fossem cabritos e com ursos, como se fossem cordeiros. Não
foi ele que, ainda jovem, matou o gigante e retirou do seu povo a desonra? Ao
levantar a mão com a pedra na funda, ele abateu o orgulho de Golias. Pois
invocou o Senhor, o Altíssimo, e este deu força ao seu braço direito e ele
acabou com um poderoso guerreiro e reergueu o poder do seu povo. Assim foi que
o glorificaram por dez mil e o louvaram pelas bênçãos do Senhor, oferecendo-lhe
uma coroa de glória. Pois esmagou os inimigos por toda a parte, e os aniquilou
os Filisteus, seus adversários, abatendo até hoje o seu poder. Em todas as suas
obras dava graças ao Santo Altíssimo, com palavras de louvor: de todo o coração
louvava o Senhor, mostrando que amava a Deus, seu Criador. Diante do altar
colocou cantores, que deviam acompanhar suavemente as melodias. Deu grande
esplendor às festas e ordenou com perfeição
as solenidades até o fim do ano: fez com que louvassem o santo Nome do Senhor, enchendo
o santuário de harmonia desde a aurora. O Senhor lhe perdoou os seus pecados, e
exaltou para sempre o seu poder; concedeu-lhe a aliança real e um trono
glorioso em Israel.
Palavra do Senhor.
Salmo - Sl 17, 31. 47.50. 5l (R. Cf. 47b)
R. Louvado seja Deus, meu Salvador!
São perfeitos os caminhos do Senhor, sua palavra é provada pelo fogo; nosso Deus é um escudo poderoso para aqueles que a ele se confiam.
Viva o Senhor! Bendito seja o meu Rochedo! E louvado seja Deus, meu Salvador! Por isso, entre as nações, vos louvarei, cantarei salmos, ó Senhor, ao vosso nome.
Concedeis ao vosso rei grandes vitórias e mostrais misericórdia ao vosso Ungido, a Davi e à sua casa para sempre.
Evangelho - Mc 6,14-29
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 6,14-29
Naquele tempo: O rei Herodes ouviu
falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado muito conhecido. Alguns diziam:
'João Batista ressuscitou dos mortos. Por isso os poderes agem nesse homem.' Outros
diziam: 'É Elias.' Outros ainda diziam: 'É um profeta como um dos profetas.' Ouvindo
isto, Herodes disse: 'Ele é João Batista. Eu mandei cortar a cabeça dele, mas
ele ressuscitou!' Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado
na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com
quem se tinha casado. João dizia a Herodes: 'Não te é permitido ficar com a
mulher do teu irmão.' Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não
podia. Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e
santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo,
embora ficasse embaraçado quando o escutava. Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes,
e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galiléia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: 'Pede-me o que quiseres e eu to darei.' E lhe jurou dizendo: 'Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino.' Ela saiu e perguntou à mãe: 'O que vou pedir?' A mãe respondeu: 'A cabeça de João Batista.' E, voltando depressa para junto do rei, pediu: 'Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista.' O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. Imediatamente, o rei mandou
que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.
embora ficasse embaraçado quando o escutava. Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes,
e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galiléia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: 'Pede-me o que quiseres e eu to darei.' E lhe jurou dizendo: 'Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino.' Ela saiu e perguntou à mãe: 'O que vou pedir?' A mãe respondeu: 'A cabeça de João Batista.' E, voltando depressa para junto do rei, pediu: 'Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista.' O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. Imediatamente, o rei mandou
que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.
Palavra da Salvação.
Oração
do dia
Concedei-nos,
Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração e amar todas as pessoas com
verdadeira caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Sobre
as oferendas
Para vos servir,
ó Deus, depositamos nossas oferendas em vosso altar; acolhei-as com bondade, a
fim de que se tornem o sacramento da nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois
da comunhão
Renovados pelo
sacramento da nossa redenção, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da
salvação eterna nos faça progredir na verdadeira fé. Por Cristo, nosso Senhor.
6 de fev. de 2014
Evangelho do dia 06.02.2014 Mc 6,7-13 São Paulo Miki
Primeira
Leitura: 1Rs 2,1-4.10-12
Aproximando-se
o fim da sua vida, Davi deu estas instruções a seu filho Salomão: “Vou seguir o
caminho de todos os mortais. Sê corajoso e porta-te como um homem. Observa os
preceitos do Senhor, teu Deus, andando em seus caminhos, observando seus
estatutos, seus mandamentos, seus preceitos e seus ensinamentos, como estão
escritos na lei de Moisés. E assim serás bem sucedido em tudo o que fizeres e
em todos os teus projetos. Então o Senhor cumprirá a promessa que me fez,
dizendo: 'Se teus filhos conservarem uma boa conduta, caminhando com lealdade
diante de mim, com todo o seu coração e com toda a sua alma, jamais te faltará
um sucessor no trono de Israel”.
E Davi
adormeceu com seus pais e foi sepultado na cidade de Davi. O tempo que Davi
reinou em Israel foi de quarenta anos: sete anos em Hebron e trinta e três em
Jerusalém. Salomão sucedeu no trono a seu pai Davi e seu reino ficou
solidamente estabelecido. - Palavra do Senhor.
Dominais
todos os povos, ó Senhor.
Bendito
sejais vós, ó Senhor Deus, Senhor Deus de Israel, o nosso pai. desde sempre e
por toda a eternidade!
A Vós
pertencem a grandeza e o poder toda a glória, esplendor e majestade,
A vós,
Senhor, também pertence a realeza, pois sobre a terra, como rei, vos elevais!
Toda glória e riqueza vêm de vós!
Sois o
Senhor e dominais o universo, cem vossa mão se encontra a força e o poder, em
vossa mão tudo se afirma e tudo cresce!
Evangelho:
Mc 6,7-13
Naquele
tempo, Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder
sobre os espíritos impuros. Recomendou-lhes que não levassem nada para o
caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura.
Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas.
E Jesus
disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. Se em
algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi
a poeira dos pés, como testemunho contra eles!” Então os doze partiram e
pregaram que todos se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam
numerosos doentes, ungindo-os com óleo. - Palavra da Salvação.
Comentário: Jesus começa a revelar que a missão de levar a Boa Nova é também dever
nosso, e nos envia em pares justamente para valorizar o serviço comunitário, a
solidariedade de apoio mutuo e não a autopromoção por parte do missionário.
Instrui para levar só o essencial sinalizando que a nossa segurança não
deve ser colocada no apoio financeiro ou na logística, e sim na providência
Divina, devemos ser livres para propagar o Evangelho sem a necessidade de
darmos satisfação aos nossos patrocinadores. Não devemos fazer ostentação para
não ferir o humilde.
(“na casa em que entrardes, ficai nela, até vos retirardes dali” V.10)
Mais uma vez é levantada a bandeira do viver em comunidade, o discípulo
permanecer em uma residência não se deve ao fato de uma boa acolhida, mas para
que o local seja visto como ponto de encontro para a vizinhança.
Interessante que a colocação seguinte de Jesus traz duas mensagens. (“Se
em algum lugar não vos receberem nem vos escutarem, saí dali e sacudi o pó dos
vossos pés...” v.11) O primeiro alerta é dirigido à comunidade que por vontade
própria excluiu-se da graça de Deus. Recordemos: “todo aquele que der
testemunho de Mim diante dos homens, também Eu darei testemunho dele diante do
meu Pai” (Mt 10,32), ou seja, a rejeição não vem da vontade de Jesus, mas é o
próprio ser humano que vira as costas para o projeto de Deus, impossibilitando
que o perdão salvador se realize em sua vida.
Desta vez o alerta é dirigido ao discípulo, a todo aquele que resolve
tomar a sua cruz e seguir Jesus. No processo de evangelização não podemos
guardar magoa, rancor, não devemos nos aborrecer com aquele que não comunga da
nossa verdade, a docilidade para com o descrente deve ser a marca registrada do
Cristão. O v.13 esclarece que a nossa evangelização não deve ficar apenas na
teoria, deverá existir também um serviço. - (Ricardo e Marta)
Leia a
liturgia na íntegra:
Liturgia Diária Comentada 06/02/2014
São Paulo Miki - Mártir
São Paulo Miki nasceu em Tsunokuni no Japão no ano de 1564 e faleceu em
Nagasaki em 5 de fevereiro de 1597, era de uma família Samurai na Província de
Harima.
Foi através do trabalho evangelizador de São Francisco Xavier, que o
Japão tomou conhecimento do cristianismo, entre 1549 e 1551. A semente
frutificou e, apenas algumas décadas depois, já havia pelo menos trezentos mil
cristãos no Império do sol nascente. Mas se a catequese obteve êxito não foi
somente pelo árduo, sério e respeitoso trabalho dos jesuítas em solo japonês.
Foi também graças à coragem dos catequistas locais, como Paulo Miki e seus
jovens companheiros.
Miki nasceu em 1564, era filho de pais ricos e foi educado no colégio jesuíta em Anziquiama, no Japão. A convivência do colégio logo despertou em Paulo o desejo de se juntar à Companhia de Jesus e assim o fez, tornando-se um eloqüente pregador. Ele, porém, não pôde ser ordenado sacerdote no tempo correto porque não havia um bispo na região de Fusai. Mas isso não impediu que Paulo Miki continuasse sua pregação. Posteriormente tornou-se o primeiro sacerdote jesuíta em sua pátria, conquistando inúmeras conversões com humildade e paciência.
Miki nasceu em 1564, era filho de pais ricos e foi educado no colégio jesuíta em Anziquiama, no Japão. A convivência do colégio logo despertou em Paulo o desejo de se juntar à Companhia de Jesus e assim o fez, tornando-se um eloqüente pregador. Ele, porém, não pôde ser ordenado sacerdote no tempo correto porque não havia um bispo na região de Fusai. Mas isso não impediu que Paulo Miki continuasse sua pregação. Posteriormente tornou-se o primeiro sacerdote jesuíta em sua pátria, conquistando inúmeras conversões com humildade e paciência.
Paciência, essa que não era virtude do imperador Toyotomi Hideyoshi. Ele
era simpatizante do catolicismo, mas, de uma hora para outra, se tornou seu
feroz opositor. Por causa da conquista da Coréia, o Japão rompeu com a Espanha
em particular e com o Ocidente em geral, motivando uma perseguição contra todos
os cristãos. Inclusive alguns missionários franciscanos espanhóis, que tinham
chegado ao Japão através das Filipinas e sido bem recebidos pelo Imperador.
Os católicos foram expulsos do país, mas muitos resistiram e ficaram. Só
que a repressão não demorou. Primeiro foram presos seis franciscanos, logo
depois Paulo Miki com outros dois jesuítas e dezessete leigos terciários.
Os vinte e seis cristãos sofreram terríveis humilhações e torturas
públicas. Levados em cortejo de Meaco a Nagasaki foram alvo de violência e
zombaria pelas ruas e estradas, enquanto seguiam para o local onde seria
executada a pena de morte por crucificação. Alguns dos companheiros de Paulo
Miki eram muito jovens, adolescentes ainda, mas enfrentaram a pena de morte com
a mesma coragem do líder. Tomás Cozaki tinha, por exemplo, catorze anos;
Antônio, treze anos e Luis Ibaraki tinha só onze anos de idade.
A elevação sobre a qual os vinte e seis heróis de Jesus Cristo receberam
o martírio pela crucificação em 5 de fevereiro de 1597 ficou conhecida como
Monte dos Mártires. Uma cruz de pedra e 26 arvores foram plantadas para lembrar
o martírio. São Paulo Miki e seus companheiros foram canonizados pelo Papa
Pio IX, em 1862. Antes de morrer São Paulo disse: “Ninguém pode duvidar de
minha sinceridade e fé, e principalmente que o único caminho para salvação é
Cristo”.
Os crentes se dispersaram para escapar dos massacres e um bom número
deles se estabeleceu ao longo do rio Urakami, nas proximidades de Nagasaki. Lá
eles continuaram a viver sua fé, apesar da ausência de padres. A partir do
momento em que o Japão se abriu novamente aos europeus, os missionários
voltaram e as igrejas voltaram a ser construídas, inclusive em Nagasaki, a
poucos quilômetros da comunidade cristã clandestina. Ela havia perdido todo
contato com a Igreja Católica, mas guardava preciosamente três critérios de
reconhecimento recebidos dos ancestrais: "Quando a Igreja voltar ao Japão,
vocês a reconhecerão por três sinais: os padres não são casados, haverá uma
imagem de Maria e esta Igreja obedecerá ao papa-sama, isto é, ao Bispo de
Roma". E foi assim que aconteceu dois séculos e meio depois, quando os
cristãos do Império do sol nascente puderam se reencontrar com sua Santa Mãe, a
Igreja.
ORAÇÃO: Rei glorioso do mártir, sois a coroa e o troféu, pois desprezando
esta terra, procura apenas o céu. Que o coração inclinando, possais ouvir nossa
voz; vossos heróis celebrando, supliquem eles por nós! Se pela morte venceram,
mostrando tão grande amor, vençamos nós pela vida de santidade e louvor. A vós,
Deus uno, Deus trino, sobe hoje nosso louvor, pelos heróis que imitaram a
própria cruz do Senhor.
Ó Deus, força dos santos, que em Nagasaki chamastes à verdadeira vida
São Paulo Miki e seus companheiros pelo martírio da cruz, concedei-nos, por sua
intercessão, perseverar até a morte na fé que professamos. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Edições Paulinas - Wikipédia - Liturgia das Horas
Fonte: http://www.catolicoscomjesus.com
4 de fev. de 2014
Inicio da catequese
Foto: www.diocesecaraguatatuba.com.br/
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