29 de abr. de 2013


Santo do Dia


São José Benedito Cotolengo
1786 - 1842
Fundou as Pequenas casas
da Divina Providência

30 de Abril - São José Benedito Cotolengo

José Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo, no norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. Foi o mais velho dos doze filhos de uma família cristã muito piedosa. Ele tinha apenas cinco anos quando sua mãe o viu medindo os quartos da casa com uma vara, para saber quantos doentes pobres caberiam neles. Dizia que, quando crescesse, queria encher sua casa com esses necessitados, fazendo dela "seu hospital". O episódio foi um gesto profético. Na cidade de Brá, ainda se conserva tal casa.

Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se ordenou sacerdote na diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por uma profunda compaixão pelos mais desprotegidos, esperando sempre a hora oportuna para concretizar os ideais de sua vocação.

Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os sacramentos a uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo e, mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia leitos disponíveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto, depois de ela ter morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se retirou para rezar. Ao terminar as orações, mandou tocar os sinos e avisou a todos os fiéis que era chegada a hora de "ajudar a Providência Divina".

Alugou uma casa e conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a abrigar os doentes marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como enfermeiro e buscando recursos para mantê-la, mas sem abandonar as funções de pároco. Era tão dedicado aos seus fiéis a ponto de rezar uma missa às três horas da madrugada para que os camponeses pudessem ir para seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor cravada em seus corações.

Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação, conseguiram fechar a casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação religiosa da Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples. Padre José Benedito Cotolengo tinha como lema "caridade e confiança": fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Comprou uma hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de "Pequena Casa da Divina Providência".

Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos os leigos e religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo dizia: "Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!". Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinqüenta e seis anos.

A primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores de doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado terminal ou não. Ainda hoje abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de abril.

28 de abr. de 2013




28 de Abril - São Pedro Chanel

Pedro nasceu no dia 12 de julho de 1803, na pequena Cuet, França. Levado pelas mãos do zeloso pároco, iniciou os estudos no seminário local e, em 1824, foi para o de Bourg, onde três anos depois se ordenou sacerdote.

Desde jovem, queria ser missionário evangelizador, mas primeiro teve detrabalhar como pároco de Amberieu e Gex, pois havia carência de padres em sua pátria. Juntou-se a outros padres que tinham a mesma vocação e trabalhavam sob uma nova congregação, a dos maristas, dos quais foi um dos primeiros membros, e logo conseguiu embarcar para a Oceania, em 1827, na companhia de um irmão leigo, Nicézio.

Foi um trabalho lento e paciente. Os costumes eram muito diferentes, a cultura tão antagônica à do Ocidente, que primeiro ele teve de entender o povo para depois pregar a palavra de Cristo. Porém, assim que iniciou a evangelização, muitos jovens passaram a procurá-lo. O trabalho foi se expandindo e, logo, grande parte da população havia se convertido.

Ao perceber que vários membros de sua família haviam aderido ao cristianismo, Musumuso, o genro do cacique, matou Pedro Chanel a bordoadas de tacape. Era o dia 28 de abril de 1841.

Foi o fim da vida terrestre para o marista, entretanto a semente que plantara, Musumuso não poderia matar. Quando o missionário Pedro Chanel desembarcou na minúscula ilha de Futuna, um fragmento das ilhas Fiji entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, não se pode dizer que o lugar fosse um paraíso.

A pequena ilha é dividida em duas por uma montanha central, e cada lado era habitado por uma tribo, que vivia em guerra permanente, uma contra a outra. Hoje o local é, sim, um paraíso para os milhares de turistas que a visitam anualmente e para a população, que é totalmente católica e vive na paz no Senhor.

E se hoje é assim, muito se deve à semente plantada pelo trabalho de Pedro Chanel, que por esse ideal deu seu testemunho de fé. O novo mártir cristão foi beatificado em 1889 e inscrito no Martirológio Romano em 1954, sendo declarado padroeiro da Oceania

26 de abr. de 2013






27 de Abril - Bem-aventurado Tiago Alberione

No dia 27 de abril de 2003 o papa João Paulo II declarou Tiago Alberione bem-aventurado!

Padre Tiago Alberione, Fundador da Família Paulina, foi um dos mais carismáticos apóstolos do século XX. Nasceu em San Lorenzo di Fossano (Cuneo, Itália), no dia 4 de abril de 1884. Recebeu o batismo já no dia seguinte. A família Alberione, constituída por Miguel e Teresa Allocco e por seis filhos, era do meio rural, profundamente cristã e trabalhadora.
O pequeno Tiago, o quarto filho, desde cedo passa pela experiência do chamado de Deus: na primeira série do ensino primário, quando a professora Rosa perguntou o que seria quando se tornasse adulto, ele respondeu: Vou tornar-me padre! Os anos da infância se encaminham nessa direção.

Com 16 anos, Tiago foi recebido no Seminário de Alba. Desde logo se encontrou com aquele que para ele foi pai, guia, amigo e conselheiro por 46 anos: o cônego Francisco Chiesa.

No final do Ano Santo de 1900, já estimulado pela encíclica de Leão XIII Tametsi futura (Ainda que se trate de coisas futuras), Tiago viveu a experiência decisiva de sua existência. Na noite de 31 de dezembro de 1900, noite que dividiu os dois séculos, pôs-se a rezar por quatro horas diante do Santíssimo Sacramento e, na luz de Deus, projeta o seu futuro. Uma "luz especial" veio ao seu encontro, desprendendo-se da Hóstia e a partir daquele momento ele se sentiu "profundamente comprometido a fazer alguma coisa para o Senhor e para as pessoas do novo século": "o compromisso de servir à Igreja", valendo-se dos novos meios colocados à disposição pelo progresso.

No dia 29 de junho de 1907 foi ordenado sacerdote. Como passo seguinte, uma breve, mas significativa experiência pastoral em Narzole (Cuneo), na qualidade de vice-pároco. Lá encontrou o bem jovem José Giaccardo, que para ele será o que foi Timóteo para o Apóstolo Paulo. Ainda em Narzole, Padre Alberione amadureceu sua reflexão sobre o que pode fazer a mulher incluída no apostolado.

No Seminário de Alba desempenhou o papel de Diretor Espiritual dos seminaristas maiores (filósofos e teólogos) e menores (estudantes do ensino médio), e foi professor de diversas disciplinas. Dispôs-se a pregar, a catequizar, a dar conferências nas paróquias da diocese. Dedicou também bastante tempo ao estudo da realidade da sociedade civil e eclesial do seu tempo e às novas necessidades que se projetavam.
Concluiu que o Senhor o convocava para uma nova missão: pregar o Evangelho a todos os povos, segundo o espírito do Apóstolo Paulo, usando os modernos meios da comunicação. Justificam essa direção os seus dois livros: Apontamentos de teologia pastoral (1912) e A mulher associada ao zelo sacerdotal (1911-1915).
Essa missão, para ser desenvolvida com carisma e continuidade, devia ser assumida por pessoas consagradas, considerando-se que "as obras de Deus se edificam por meio das pessoas que são de Deus". Desse modo, no dia 20 de agosto de 1914, quando, em Roma morria o sumo pontífice, Pio X, em Alba, o Padre Alberione dava início à "Família Paulina" com a fundação da Pia Sociedade São Paulo. O começo foi marcado pela extrema pobreza, em conformidade com a pedagogia divina: "inicia-se sempre no presépio".
A família humana - na qual o Padre Alberione se inspira - é constituída por irmãos e irmãs. A primeira mulher a seguir o Padre Alberione foi uma jovem de vinte anos, de Castagnito (Cuneo): Teresa Merlo. Com o apoio dela, Alberione deu início à congregação das Filhas de São Paulo (1915) - Irmãs Paulinas. Pouco a pouco, a "Família" cresceu, as vocações masculinas e femininas aumentaram, o apostolado tomou seu curso e assumiu sua forma.
Em 1918 (dezembro) registrou-se o primeiro envio das "filhas" para Susa: iniciou-se uma história muito corajosa de fé e de empreendimento, que gerou também um estilo característico, denominado (estilo) "paulino".

Em 1923, quando o Padre Alberione adoeceu gravemente e o diagnóstico médico não sugeriu um quadro de esperanças, o Fundador, milagrosamente, retomou o caminho com saúde e afirmou: "Foi São Paulo quem me curou". A partir daquele período apareceu nas capelas paulinas a inscrição que em sonho ou em revelação o Divino Mestre Jesus Cristo dirigiu ao Fundador: Não temam - Eu estou com vocês - Daqui quero iluminar - Arrependam-se dos pecados.
Em 1924, veio à luz a segunda congregação feminina: as Pias Discípulas do Divino Mestre, para o apostolado eucarístico, sacerdotal e litúrgico. Para orientá-las na nova vocação, Padre Alberione chamou a jovem Úrsula - Irmã M. Escolástica Rivata.

Espiritualidade
Ao mesmo tempo cresceu o edifício espiritual: o Fundador inculcou o espírito de dedicação por meio de "devoções" de grande expressão apostólica: a Jesus Mestre e Pastor "Verdade, Caminho e Vida"; a Maria Mãe, Mestra e Rainha dos Apóstolos; a São Paulo apóstolo. Foi exatamente a referência ao Apóstolo que caracterizou na Igreja as novas instituições como "Família Paulina". A meta a que o Fundador queria que fosse assumida como desafio primordial, é a conformidade plena com Cristo: abraçar por inteiro o Cristo Verdade Caminho e Vida em toda a pessoa, mente, vontade, coração e forças físicas. Diretriz sintetizada em um pequeno volume: Donec formetur Christus in vobis (1932).

Em outubro de 1938, Padre Alberione fundou a terceira congregação feminina: as Irmãs de Jesus Bom Pastor ou "Pastorinhas", que se dedicam ao apostolado pastoral destinado a auxiliar os Pastores.
O empenho do Fundador foi sempre o mesmo: queria que todos entendessem que "o primeiro cuidado da Família Paulina deve ser a santidade de vida, o segundo a pureza de doutrina". Sob essa luz devia ser entendido o seu projeto de uma enciclopédia sobre Jesus Mestre (1959).
O pequeno volume Abundantes divitiae gratiae suae (As abundantes riquezas da sua graça), é considerado como a "história carismática da Família Paulina".

A Família que foi se completando em 1954, com a fundação da quarta congregação feminina, o Instituto Rainha dos Apóstolos para as Vocações (Irmãs Apostolinas) e, em 1960, dos Institutos de vida secular consagrada: São Gabriel Arcanjo, Nossa Senhora da Anunciação, Jesus Sacerdote e Sagrada Família. Dez Instituições (inclusive os Cooperadores Paulinos) unidas entre si pelo mesmo ideal de santidade e de apostolado: viver e anunciar Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida.
Nos anos de 1962-1965, o Padre Alberione foi protagonista silencioso, mas atento do Concílio Vaticano II, de cujas sessões ele participou, diariamente.
Padre Alberione viveu 87 anos.

No dia 26 de novembro de 1971 deixou a terra para assumir o seu lugar na Casa do Pai. As suas últimas horas tiveram o conforto da visita e da bênção do papa Paulo VI, que jamais ocultou a sua admiração e veneração pelo Padre Alberione. Foi comovente o testemunho que deu na Audiência concedida à Família Paulina em 28 de junho de 1969 (o Fundador tinha 85 anos). Disse o papa Paulo VI:
«Aí está ele: humilde, silencioso, incansável, sempre vigilante, sempre entretido com os seus pensamentos, que se mobilizam entre a oração e a ação, sempre atento para perscrutar os "sinais dos tempos".
Em 25 de junho de 1996 o papa João Paulo II assinou o Decreto por meio do qual eram reconhecidas as virtudes heróicas de Alberione.

Foi beatificado por João Paulo II, no dia 27 de Abril de 2003, na Praça de S. Pedro, em Roma.
Fonte: www.vatican.va

Oração
Senhor, glorificai na vossa Igreja o bem-aventurado Tiago Alberione.
Que ele seja para nós exemplo e intercessor no caminho

de nossa santificação e de nosso apostolado.
Ajudai-nos em nosso trabalho de evangelização,
a fim de que a presença de Jesus Mestre,
se irradie no mundo por meio de Maria, Mãe e Rainha dos Apóstolos.
Concedei-me a graças que agora vos peço...

Pai-nosso. Ave Maria, Glória ao Pai...

25 de abr. de 2013


Santo do Dia


Santo Anacleto
Papa
76-88

26 de Abril - Santo Anacleto

Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.

Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele "fosse dois": papa Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho.

O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como conseqüência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada.

Ele foi o segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.

Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro. 

Paulinas on line 

24 de abr. de 2013


Santo do Dia

25 de Abril - São Marcos
O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.

Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.

Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.

Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.

Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas.

Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja "voz clama no deserto". Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.

Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.

Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.

23 de abr. de 2013


24 de Abril - São Fidelis de Sigmaringen

nasceu numa família de nobres em 1577, na cidade de Sigmaringen, na Alemanha, e foi batizado com o nome de Marcos Reyd. Na Universidade de Friburgo, na Suíça, estudou filosofia, direito civil e canônico, onde se formou professor e advogado em 1601.

Durante alguns anos, exerceu a profissão de advogado em Colmar, na Alsácia, recebendo o apelido de "advogado dos pobres", porque não se negava a
trabalhar gratuitamente aos que não tinham dinheiro para lhe pagar.
Até os trinta e quatro anos, não tinha ainda encontrado seu caminho definitivo, até que, em 1612, abandonou tudo e se tornou sacerdote. Ingressou na Ordem dos Frades Menores dos Capuchinhos de Friburgo, vestindo o hábito e tomando o nome de Fidelis. Escreveu muito, e esses numerosos registros o fizeram um dos mestres da espiritualidade franciscana.

Como era intelectual atuante, acabou assumindo missões importantes em favor da Igreja e, a mando pessoal do papa Gregório XV, foi enviado à Suíça, a fim de combater a heresia calvinista. Acusado de espionagem a serviço do imperador austríaco, os calvinistas tramaram a sua morte, que ocorreu após uma missa em Grusch, na qual pronunciara um fervoroso sermão pela disciplina e obediência dos cristãos à Santa Sé.

Em suas anotações, foi encontrado um bilhete escrito dez dias antes de sua morte, dizendo que sabia que seria assassinado, mas que morreria com alegria por amor a Nosso
Senhor Jesus Cristo.

Quando foi ferido, por um golpe de espada, pelos inimigos, pôs-se de joelhos, perdoou os seus assassinos e, rezando, abençoou a todos antes de morrer, no dia 24 de abril de 1622.
O papa Bento XIV canonizou são Fidelis de Sigmaringen em 1724.

São Bento Menni

Menni nasceu no dia 11 de março de 1841, em Milão, na Itália, sendo o quinto dos quinze irmãos. A família do casal de negociantes Luiz e Luiza era de cristãos fervorosos, onde se rezava o Rosário todas as noites, se praticava a caridade e todos os sacramentos.

Foi esse ambiente familiar, somado a quatro episódios, que fizeram o jovem Ângelo optar por tornar-se um sacerdote. Foram eles: a oração diária diante de um quadro de Maria, a Santíssima Mãe de Jesus; alguns exercícios espirituais aos dezessete anos de idade; os conselhos de um eremita de sua cidade natal; e o exemplo dos irmãos de São João de Deus tratando os soldados que chegavam à estação de Milão, feridos na batalha de Magenta, serviço que ele próprio praticou.

Aos dezenove anos de idade, entrou na Ordem Hospitaleira de São João de Deus, trocando o nome de batismo pelo de Bento. Iniciou os estudos filosóficos e teológicos no Seminário de Lodi e depois foi concluí-los no Colégio Romano, atual Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Foi ordenado sacerdote em 1866.

Nessa ocasião, o papa Pio IX confiou-lhe a difícil missão de restaurar a Ordem Hospitaleira na Espanha; aliás, a escolha não poderia ter sido mais feliz. Este jovem religioso, que tinha apenas vinte e cinco anos, chegou em Barcelona em 1867. Ali começou a restauração da Ordem, que tinha sido suprimida pelo liberalismo, tanto na Espanha como em Portugal. Depois de dar nova vida à Ordem na Espanha, continuou com a sua restauração em Portugal e no México, já no princípio do século XX.

Bento foi um homem de generosidade e caridade inesgotáveis e de excepcionais predicados de comando e administração. Em 31 de maio de 1881, juntamente com duas religiosas, fundou a Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, especializada na assistência aos doentes psiquiátricos.
Estava em Paris quanto adoeceu, vindo a falecer no dia 24 de abril de 1914, na cidade de Dinan. As suas relíquias mortais estão guardadas na capela da Casa-mãe de Ciempozuelos, em Madri, Espanha.

Em 1985, o papa João Paulo II declarou-o beato, e, em 1999, o mesmo pontífice canonizou são Bento Menni, proclamando-o "profeta da hospitalidade".

22 de abr. de 2013

Jovens Comunidade Santa Terezinha - Melvi

Clique abaixo e acompanhe a primeira publicação da Comunidade Santa Terezinha do Melvi. Uma colaboração da jovem Stephanie secretaria do Grupo de jovens J.A


Evangelho do Dia

Acompanhe diariamente nossa publicação sobre o evangelho em nossa página Evangelho do dia

16 de abr. de 2013

Doação de Sangue

Carlos Alberto de Souza, pai do nosso coroinha João (Samambaia) precisa de 20 doadores de qualquer tipo de sangue.

Ele irá passar por uma cirurgia cardíaca no próximo dia 25/04/2013 na Santa Casa de Santos.

Por favor ajude-nos.

Doadores:
Local: Banco de Sangue da Santa Casa de Santos
Nome: Carlos Alberto de Souza
Nascimento: 15/06/1953

Mais uma vez muito obrigado por esse ATO DE AMOR

AVISOS PARA A PASTORAL DA SAÚDE .


Reunião com   Pe.Arcídio Favretto.
 Será  no Centro Pastoral Comunitário, dia 17/ 04 /201 ás  14:30 hs  
 todos   estão convidados á participar.

Irmã Mary.

AVISOS 



 Hoje 16 / 04 / 2013  não haverá mais a reunião com as catequistas que seria no samambaia  com       Pe. Afonso. 

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Sábado  dia 20 / 04 / 2013 ás 14:00 hs  haverá retiro para todos os catequistas,  com Padre Luiz Gonzaga 
será   na capela São Judas, no bairro  Guilhermina.
DENISE, COORDENADORA DE SETOR.
Para a juventude de nossa Comunidade


Curso gratuito, oferecido pelo EAD Século 21. Clique no link abaixo e inscreva-se:


Bons Estudos!!!

15 de abr. de 2013

Investidura de Coroinhas no Ribeirópolis

     No dia 06/04/2013, as 19:00h,  foi celebrada pelo Padre Afonso com a presença das Irmã Niudair e Felicita, a investidura dos coroinhas da comunidade Ribeirópolis ,

     14 coroinhas estavam preparados para receber o Ministério.

     A comunidade com grande alegria acolheu estes pequenos ministro de Cristo que iram nos ajudar no serviço do altar, logo em seguida foi realizada uma confraternização com todos onde nos reunimos no salão da Igreja, foi uma festa em tanto. 

     Agora ainda mais contamos com a ajuda dos coroinhas do Samambaia que sempre disponibilizaram seu tempo em nos ajudar. 

     Muito agradecidos.  

     Érica e Genalva coordenadoras do Ribeirópolis.

Contribuição: Érica



Clique aqui e Veja as fotos da Investidura dos Coroinhas do Ribeirópolis. A todos Parabéns 

Horário de Reuniões: Coroinhas Ribeirópolis

Os Horário das reuniões: Todos dos Domingo formação de coroinhas. Para os coroinhas já formados as reuniões acontecem de 15 em 15 dias, após a celebração.

Temos também a Celebração dos coroinha no terceiro domingo de cada mês. 
Ministério de coroinha do Ribeirópolis 

Contribuição: Érica

13 de abr. de 2013

sejam alegres e felizes, sejam santos.


Queridas catequistas  algumas pontos para a nossa reflexão e estudo

Catequistas: sejam alegres e felizes, sejam santos. Catequistas alegres e santos transformam a vida de seus colegas e de toda comunidade. 

Eis algumas dicas e vantagens do catequista animado:
1.    O catequista animado gera muita alegria e satisfação no seu entrono. Torna o trabalho prazeroso e feliz.
2.    Apresenta no seu desempenho qualidade de vida e auto-estima.
3.    Mostra-se sempre com semblante alegre, bem-humorado e otimista. É isto que o faz um grande apóstolo evangelizador.
4.    É capaz de transmitir de modo melhor a mensagem evangélica, porque assimila, acredita nela e não encontra obstáculos no seguimento de Jesus cristo.
5.    Consegue ótimos resultados, quando persuade partindo da sua força de automotivação.      
6.    Sempre esta disposto(a) a contribuir com os desmotivados e desanimados para que a equipe de catequistas tenha mais vida e realização.
7.    Não tem medo de avaliar com humildade e constantemente as suas atitudes e procedimentos na catequese, assim como as da sua equipe.
8.    Procura descobrir o que possa animar os desmotivados. Lembra sempre que cada pessoa tem motivações próprias, sendo necessário somar com cada uma delas.  
9.    Usa dinâmica entre equipes para fortalecer o espírito de grupo.
10. Considera  que a animação é tarefa  de todos os que acreditam na catequese.
Algumas dicas bem fundamentadas na experiência pedagógica e didática da catequese.
1.  Deverão conhecer cada catequizando pessoalmente. Antes de mais nada, o catequista deve decorar o nome de cada catequizando desde o primeiro encontro. A criança entenderá  que ela é importante para vocês  e muito mais para Deus que  a chama a segui-lo pessoalmente.
2. Procurarão conhecer os familiares. É importante conhecer o ambiente familiar dos catequizandos.  Isso permite compreender o comportamento deles e poupará vocês  de muitos erros na condução do grupo, aprendendo a lidar melhor nas situações delicados.  
3. Deixarão cada catequizando à vontade. Acolhe todos com palavras e gestos afetuosos, elogia-os, procura conhecer as suas preocupações e projetos.
4. É decisivo dar-lhes muita confiança.   Lembram que é importante para essa idade desenvolver atividades, pois o adolescente cresce muito mais pela atividade pessoal do que pelo conhecimento intelectual.    
5. Valorizarão a capacidade de cada um dos catequizandos: não se esqueçam de parabenizar os que tem lido corretamente, reconhecer os trabalhos do grupo, a exposição e a encenação ect. 
6. Não os  julgarão. Vocês deverão possuir delicadeza e prudência de modo muito especial.
7. Terão muito cuidado e respeito pela vida interior de cada catequizando. Não devem procurar conhecer ou descobrir a vida íntima dos catequizandos, muito menos em público.     

Preparando os encontros com muito amor: passos, atitude...
·       Trabalhar na catequese significa superar nossos medos e limitações e dizer “sim” ao maravilhoso chamado que Jesus nos faz na vida de comunidade.
·       Ir ao encontro dos catequizandos e amá-los com eles são: como a sua personalidade, caráter, temperamento, cheio de vida, alegrias, esperanças e dores.  
·       Acima de tudo, fazê-los conhecer a amorosa pessoa de Jesus. O catequista é escolhido pela comunidade para anunciar a boa nova de Jesus cristo: caminho, verdade e vida.
·       Ter muita vontade de desejo de crescer sempre mais no amor à vocação catequética. Para isso, sempre será indispensável uma continuada formação. Hoje, não basta somente a boa vontade.
·       Ser catequista significa trabalhar na companhia dos outros catequistas da comunidade. A atividade catequética implica colocar-se ao centro das mais variadas atividades e relacionamentos da comunidade.
·       Trabalhar na catequese exige um bom tempo de preparação, especialmente para os encontros.
·       Prestar atenção aos diferentes momentos de uma encontro catequético para sermos fieis ao evangelho e aos catequizandos.
·       Dar atenção aos diálogo e às perguntas: o dialogo é indispensável. Os catequizandos soão membros ativos da  comunidade  e, por isso, eles devem ficar à vontade naquela que  deve ser considerada a sua segunda casa.          
Dez dicas para animar o diálogo do grupo de catequese:
·       Evitar conversas paralelas no grupo.
·       Ouvir com interesse e atenção.
·       Ter humildade, dar valor à opinião do outro.
·       Não interromper a falado outro com assuntos diferentes.
·       Falar com mansidão e cortesia.
·       Evitar qualquer tipo de agressão, direta ou indireta.
·       Não ridicularizar ou desconsiderar a opinião de outro.
·       Olhar o outro enquanto  se comunica com ele.
·       Ser honesto, assumir as próprias posições e sentimentos.
·       Tomar cuidado com a sinceridade exagerada: respeitar os sentimentos e a dignidade do outro.   

Colaboração de Ir. Niudair



A narração é mais uma Catequese, do que uma crônica.
Há 3 Cenas: uma Pesca, uma Refeição e um Diálogo:


. Uma PESCA:
- Os apóstolos desanimados... cansados... desistem... à "voltam a pescar"...
  Jesus lhes dá uma tremenda lição:
  Pescam a "noite" inteira... sozinhos... sem apanhar nada...
- Ao amanhecer, com a chegada da "Luz", acolhendo a Palavra do Senhor,
   conseguem um resultado surpreendente...
- Diante disso, reconhecem o Cristo ressuscitado:
  e expressam a fé: "é o Senhor",
  Antes o discípulo, que Jesus amava... Depois, Pedro... e os demais...
- Jesus queria lembrá-los que os tinha convidado para outra Pesca...
  Eles deviam ser "pescadores de homens"...

* A Pesca milagrosa simboliza a Missão da Igreja
- A Noite quer indicar a ausência de Jesus (a Luz).
- A Palavra de Jesus ressuscitado muda a situação.
- A Ressurreição ilumina a existência da Comunidade e a Missão recebida.
- O êxito da Missão não depende do esforço humano,
  mas da presença viva do Senhor Ressuscitado nessa comunidade.
- A Igreja, fundada sobre a palavra de Deus e guiada por Pedro,
  não se divide: a rede não se rompe.
2. Uma REFEIÇÃO: Jesus aguarda os discípulos na margem,
e os convida a uma refeição: "Vide comer".
Seus gestos são parecidos com os da multiplicação dos pães e dos peixes...
São também os gestos da instituição da eucaristia, na última ceia...
* Esse quadro tem um profundo sentido eucarístico.
   Ainda hoje, todo domingo, Cristo nos convida: "Vinde comer".
Na Eucaristia, encontraremos a força, o alimento para realizar a nossa Missão.

3. Um DIÁLOGO entre Jesus e Pedro:
em que este recebe a missão de presidir e animar a Comunidade:
- "Simão, tu ME AMAS?" (3 x)  à "Tu sabes que te amo..."
Uma tríplice prova de amor, já que por 3 vezes o negara.
Só então transmite a ele o primado sobre a Igreja nascente.
- O essencial não é o exercício da autoridade,
mas o amor, que se faz serviço, ao jeito de Jesus.

* Ainda hoje Cristo nos interpela, como a Pedro: "Tu me amas?"
   ... mais do que os familiares, os trabalhos, os amigos, o esporte, as novelas?
   Temos a coragem de responder com sinceridade, como Pedro:
   "Senhor, tu sabes que te amo?"

* Todos nós somos convidados a Pescar..
- Muitas vezes, "pescamos" apoiados apenas em nossas forças...
  confiantes, como Pedro, em nossa experiência de "velho Pescador..."

- Diante do fracasso inevitável, desanimamos...
  Vendo as "redes vazias", somos tentados largar tudo e
  voltar à vidinha antiga... (na família, na sociedade, na comunidade...)

- Esquecemos que Jesus, embora esteja na "margem" (na glória do Pai)
  está sempre conosco todos os dias, até o fim do mundo
  e deve ser o CENTRO da Missão...
  Ele continua nos indicando onde e quando lançar as redes.
- Esse caminho, percorrido pelos apóstolos, é semelhante
  ao caminho que também nós devemos percorrer...
  Só a presença de Jesus torna a Missão fecunda...

à Em nossas atividades, em quem depositamos a nossa confiança?
à Estamos convencidos que sem Ele NADA podemos fazer?
         - Estamos atentos à voz de Cristo? Da Igreja?
         - Buscamos na eucaristia alimento para nossa caminhada?

Acolhendo com humildade a voz do Senhor,
animados pelo amor,
alimentados com o alimento que Cristo nos oferece,
continuemos a "pescar" com renovado ardor missionário...

Com Jesus, teremos a certeza de que a pesca será abundante...

                                         Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa -

12 de abr. de 2013

Dizimistas aniversariantes do mês de Abril

Felicidades aos aniversariantes do mês. A sua generosidade e compromisso que permite as realizações de nossas comunidades. Deus abençoe!!!





Dia
Nome
01
Antonio Alves da Silva
02
Wagner Isac Ribeiro
03
Maria Eugênia dos S. Ferreira
04
Mercedes do Carmo F. Lupião
04
Ana Maria Aparecida Oliveira
06
Ivonei Aparecida da Silva
08
Edwilson Dias Jorge
08
Karla Mirella Santos Reis
10
Maria Trindade dos S. Bispo
10
Claudia Araujo Bueno
11
Luiz Carlos Xavier
11
Aguinaldo Rodrigues de Souza
13
Josefa Maria de Matos
16
Maria José do Nascimento
19
George Oliveira de Souza
20
Michelle Souza de Oliveira
23
Antonia Batista da Silva
24
Soleane Pereira Santos
25
Adriana da Silva Santos
26
Lizete Lourençio de Lima
28
Maria Aparecida Oliveira
29
João de Aguiar

11 de abr. de 2013

Catequese sobre o Sacramento da Confissão




1. O QUE É A CONFISSÃO?
Confissão ou Penitência é o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para que os cristãos possam ser perdoados de seus pecados e receberem a graça santificante. Também é chamado de sacramento da Reconciliação. 
2. QUEM INSTITUIU O SACRAMENTO DA CONFISSÃO OU PENITÊNCIA?
O sacramento da Penitência foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo nos ensina o Evangelho de São João: “Depois dessas palavras (Jesus) soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 22-23). 
3. A IGREJA TEM A AUTORIDADE PARA PERDOAR OS PECADOS ATRAVÉS DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA?
Sim, a Igreja tem esta autoridade porque a recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu” (Mt 18,18).  
4. POR QUE ME CONFESSAR E PEDIR O PERDÃO PARA UM HOMEM IGUAL A MIM?  
Só Deus perdoa os pecados. O Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos; e como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc.  
5. OS PADRES E BISPOS TAMBÉM SE CONFESSAM?  
Sim, obedientes aos ensinamentos de Cristo e da Igreja, todos os Padres, Bispos e mesmo o Papa se confessam com frequência, conforme o mandamento: “Confessai os vossos pecados uns aos outros” (Tg 5,16 ).   
6. O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER UMA BOA CONFISSÃO?
Para se fazer uma boa confissão são necessárias 5 condições:
a) um bom e honesto exame de consciência diante de Deus;
b) arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e ao próximo;
c) firme propósito diante de Deus de não pecar mais, mudar de vida, se converter;
d) confissão objetiva e clara a um sacerdote;
e) cumprir a penitência que o padre nos indicar. 
7. COMO DEVE SER A CONFISSÃO?
Diga o tempo transcorrido desde a última confissão. Acuse (diga) seus pecados com clareza, primeiro os mais graves, depois os mais leves. Fale resumidamente, mas sem omitir o necessário. Devemos confessar os nossos pecados e não os dos outros. Porém, se participamos ou facilitamos de alguma forma o pecado alheio, também cometemos um pecado e devemos confessá-lo (por exemplo, se aconselhamos ou facilitamos alguém a praticar um aborto, somos tão culpados como quem cometeu o aborto).  
8. O QUE PENSAR DA CONFISSÃO FEITA SEM ARREPENDIMENTO OU SEM PROPÓSITO DE CONVERSÃO, OU SEJA, SÓ PARA “DESCARREGAR” UM POUCO OS PECADOS?
Além de ser uma confissão totalmente sem valor, é uma grave ofensa à Misericórdia Divina. Quem a pratica comete um pecado grave de sacrilégio. 
9. QUE PECADOS SOMOS OBRIGADOS A CONFESSAR?
Somos obrigados a confessar todos os pecados graves (mortais). Mas é aconselhável também confessar os pecados leves (veniais) para exercitar a virtude da humildade.   
10. O QUE SÃO PECADOS GRAVES (MORTAIS) E SUAS CONSEQUÊNCIAS?
São ofensas graves a Deus ou ao próximo. Eles apagam a caridade no coração do homem e o desviam de Deus. Quem morre em pecado grave (mortal) sem arrependimento, merece a morte eterna, conforme diz a Escritura: “Há pecado que leva à morte” (1Jo 5,16b). 
11. O QUE SÃO PECADOS LEVES (ou também chamados de VENIAIS)?
São ofensas leves a Deus e ao próximo. Embora ofendam a Deus, não destroem a amizade entre Ele e o homem. Quem morre em pecado leve não merece a morte eterna. “Toda iniquidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte” (1Jo 5, 17). 
12. PODEIS DAR ALGUNS EXEMPLOS DE PECADOS GRAVES?
São pecados graves, por exemplo: O assassinato, o aborto provocado, assistir ou ler material pornográfico, destruir de forma grave e injusta a reputação do próximo, oprimir o pobre, o órfão ou a viúva, fazer mau uso do dinheiro público, o adultério, a fornicação, entre outros.   
13. QUER DIZER QUE TODO AQUELE QUE MORRE EM PECADO MORTAL ESTÁ CONDENADO?
Merece a condenação eterna. Porém, somente Deus, que é justo e misericordioso e que conhece o coração de cada pessoa, pode julgar. 
14. E SE TENHO DÚVIDAS SE COMETI PECADO GRAVE OU NÃO?
Para que haja pecado grave (mortal) é necessário:
a) conhecimento, ou seja, a pessoa deve saber, estar informada que o ato a ser praticado é pecado;
b) consentimento, ou seja, a pessoa tem tempo para refletir, e escolhe (consente) cometer o pecado;
c) liberdade, isto é, significa que somente comete pecado quem é livre para fazê-lo;
d) matéria, ou seja, significa que o ato a ser praticado é uma ofensa grave aos Mandamentos de Deus e da Igreja. 
Estas 4 condições também são aplicáveis aos pecados leves, com a diferença que neste caso a matéria é uma ofensa leve contra os Mandamentos de Deus. 
15. SE ESQUECI DE CONFESSAR UM PECADO QUE JULGO GRAVE?
Se esquecestes realmente, o Senhor te perdoou, mas é preciso acusá-lo ao sacerdote em uma próxima confissão. 
16. E SE NÃO SINTO REMORSO, COMETI PECADO?
Não sentir peso na consciência (remorso) não significa que não tenhamos pecado. Se nós cometemos livremente uma falta contra um Mandamento de Deus, de forma deliberada, nós cometemos um pecado. A falta de remorso pode ser um sinal de um coração duro, ou de uma consciência pouco educada para as coisas espirituais (por exemplo, um assassino pode não ter remorso por ter feito um crime, mas seu pecado é muito grave).   
17. A CONFISSÃO É OBRIGATÓRIA?
O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por ano, ao menos a fim de se preparar para a Páscoa. Mas somos também obrigados toda vez que cometemos um pecado mortal. 
18. QUAIS OS FRUTOS DE SE CONFESSAR CONSTANTEMENTE?
Toda confissão apaga completamente nossos pecados, até mesmo aqueles que tenhamos esquecido. E nos dá a graça santificante, tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Tranquilidade de consciência, consolo espiritual. Aumenta nossos méritos diante do Criador. Diminui a influência do demônio em nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto. Exercita-nos na humildade e nos faz crescer em todas as virtudes. 
19. E SE TENHO DIFICULDADE PARA CONFESSAR UM DETERMINADO PECADO?
Se somos conhecidos de nosso pároco, devemos neste caso fazer a confissão com outro padre para nos sentirmos mais à vontade. Em todo caso, antes de se confessar converse com o sacerdote sobre a sua dificuldade. Ele usará de caridade para que a sua confissão seja válida sem lhe causar constrangimentos. Lembre-se: ele está no lugar de Jesus Cristo!
20. O QUE SIGNIFICA A PENITÊNCIA DADA NO FINAL DA CONFISSÃO?
A penitência proposta no fim da confissão não é um castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.  
Padre Wagner Augusto Portugal